Um jornal inglês publicou uma grave denúncia em sua edição de ontem (7). Mais de 4.000 soldados do Estado Islâmico entraram na Europa disfarçados de refugiados.
Esses membros da organização terrorista muçulmana juntaram-se aos fugitivos da guerra e atravessaram o mar Mediterrâneo visando chegar à Itália e depois à Alemanha e Suécia.
Segundo o Sunday Express, essa infiltração de militantes é parte de um elaborado plano de “vingança pelos ataques aéreos contra as posições do grupo” realizado pela coalizão internacional liderada pelos EUA.
Uma fonte do EI, que não quis se identificar, ressaltou: “Não queremos estabelecer o califado apenas na Síria, mas também no mundo inteiro”.
Para o diretor do Instituto russo de Estudos Políticos Aplicados, Grigory Dobromelov, essa crise migratória na Europa é um “fenômeno artificial”. Até o momento não havia esse movimento e, de repente, após quatro anos de conflitos milhares de pessoas simplesmente decidem ir para territórios europeus.
O caos existente nas fronteiras da União Europeia contribui para a penetração descontrolada de ilegais. Nenhum serviço secreto desses países conseguiria detectar os suspeitos nesta multidão de imigrantes.
Curiosamente, vídeos mostram que muitos refugiados muçulmanos se negaram a aceitar donativos doados pela Cruz Vermelha justamente por que as caixas continham cruzes, um símbolo cristão. Ou seja, eles preferem passar fome e sede do que aceitar algo de um cristão, mas pedem asilo em países cristãos?
O Daily Mail, outro importante jornal inglês, também faz uma denúncia. Milhares de muçulmanos, inclusive radicais, estão fingindo ser cristãos para entrar na Europa.
Conscientes das dificuldades impostas por alguns países para os islâmicos, o artificio de mentir sobre sua religião é apenas um dos que usam para terem sua entrada facilitada.
Naquela que é considerada a maior crise humanitária desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o fato é que se espera para breve uma onda de ataques terroristas na Europa.
Em meio a esse movimento, centenas de refugiados pediram asilo em Israel. A recusa do primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu foi muito criticada pela mídia. “Não vamos deixar Israel afundar por uma onda de imigrantes ilegais e militantes terroristas”, disse ele.
Desde a independência de Israel a Síria é considerada um inimigo e os dois países entraram em guerra em 1967.
Paradoxalmente, a mídia internacional pouco tem questionado por que os países árabes ricos do Médio Oriente não são o principal destino de acolhimento desses cerca de 4 milhões de refugiados.
A proximidade geográfica, linguística, cultural e religiosa é muito maior. Além disso, em muitos desses países as condições de vida e de trabalho são muito melhores que nos países europeus.
“Adivinhem quantos refugiados os países do Golfo ofereceram receber?”, questionou no Twitter o diretor-executivo da Human Rights Watch Keneth Roth. “Zero”, aponta um relatório da Anistia Internacional fazendo referência a cinco países ricos do Golfo: Catar, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Kuwait e Barein.
Para o jornal americano Washington Post, o motivo é claro: o papel que alguns desses países tiveram na Guerra da Síria. “De forma variada, grupos na Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Kuwait investiram no conflito sírio. Muitos bancaram e armaram uma constelação de grupos rebeldes e facções islâmicas em luta contra o regime do presidente sírio Bashar al-Assad”, afirma o jornal.
Fonte: Iemif.com
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