O Ministério da Defesa de Israel autorizou nesta quinta-feira (15) a convocação de 30 mil reservistas, por conta do aumento da tensão com o Hamas no território palestino da Faixa de Gaza. Pelo menos 19 morreram na região desde o começo do confronto, na quarta-feira (14).
"Estamos em um processo de expansão da campanha", disse um porta-voz do ministério, acrescentando que o grupo pode ser mobilizado "imediatamente".
Depois "determinaremos quantos deles serão chamados", disse. "Todas as opções estão sobre a mesa.".
Nesta quinta-feira à tarde, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia afirmado que Israel "continuará realizando as ações necessárias para defender sua população".
Policiais em frente ao mar em Jaffa, região de Tel Aviv, na noite desta quinta-feira (15), próximo ao local em que o foguete teria caído (Foto: AFP)
Tel Aviv
Mais cedo, um foguete disparado da Faixa de Gaza atingiu a região de Tel Aviv, maior cidade de Israel.
A rádio militar israelense havia informado que o foguete tinha caído na cidade, mas depois o exército negou, e fontes disseram que ele caiu no Mar Mediterrâneo.
Sirenes fizeram os moradores procurar abrigo no centro comercial da cidade, em pânico, e um estrondo foi ouvido.
O braço armado da Jihad Islâmica, as Brigadas Al-Qods, afirmou em um comunicado que havia bombardeado Tel Aviv "com um foguete Fajr 5", de fabricação iraniana, que tem um alcance máximo de 75 quilômetros, e que "o pior estava por vir".
Segundo a imprensa israelense, é a primeira desde 1991, quando o Iraque de Saddam Hussein lançou mísseis Scud, que um foguete cai nas imediações de Tel Aviv.
Segundo dia de confrontos
Três civis israelenses e dez palestinos morreram nesta quinta no segundo dia de uma grande ofensiva aérea israelense contra Gaza, com o risco de o confronto se transformar em uma guerra aberta. O exército israelense anunciou a convocação de 30 mil reservistas.
Três pessoas morreram em Israel, vítimas de um foguete. Foi o primeiro relato de mortes de israelenses desde a véspera, quando bombardeios israelenses provocaram a morte de Ahmed Jaabali, líder militar do movimento palestino Hamas, e de mais oito palestinos.
As mortes ocorreram na cidade de Kiryat Malachi, ao norte de Gaza, segundo a polícia. Outras duas pessoas ficaram feridas, de acordo com o porta-voz Micky Rosenfeld.
Segundo a imprensa israelense, as vítimas são um casal de cerca de 30 anos e uma mulher de 20, que vivia em um apartamento vizinho.
As aulas foram suspensas em todas as localidades do sul de Israel localizadas a até 40 quilômetros da Faixa de Gaza.
Fonte: G1
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