Do nazismo ao comunismo, a Alemanha
viu a sua quota de ideologias radicais ao longo dos anos. Agora, o país
enfrenta uma nova ameaça: salafismo.
É um tipo extremo de o Islã que
prega o ódio contra os cristãos e judeus. Como CBN News descobriu recentemente, o salafismo está crescendo no país mais populoso da Europa Ocidental.
Segundo a Wikipédia, salafismo (do árabe سلفي, salafī, "predecessores" ou "primeiras gerações") é um movimento reformista islâmico que surgiu no Egipto no final do século XIX dentro do que podemos referir como período de renascimento cultural árabe.
O objectivo primário do movimento
era reformar a doutrina islâmica de forma a adaptá-la aos novos tempos, foi um
produto do intenso contacto que começou, desde os inicios do século XIX,
entre o mundo islâmico e o mundo ocidental e pretendia chamar a atenção para
uma via de desenvolvimento especificamente islâmica.
Este movimento não se colocava
somente contra doutrinas que estabeleciam uma identificação entre a
modernização e a ocidentalização dos costumes culturais e sociais islâmicos de
então (cujo exemplo mais notável pode ser apontado como o que se passou na Turquia, com a laicização do estado através do movimento dos Jovens Turcos, fundado por Kemal Atatürk),
como também é contra o tradicionalismo mais fechado que abafa toda e qualquer
modernidade procedente das influências ocidentais como algo que destrói tudo o que é
islâmico.
Assim os salafistas dos primeiros
tempos eram moderados, e tentavam buscar a reforma do Islão pela doutrina original desta fé,
tentando afastar as influências posteriores - que teriam alterado, em seu ponto
de vista, o Islão. Desta maneira, foram precursores neste aspecto dos
movimentos agora chamados de forma genérica como islamistas, embora estes tenham
uma conotação mais política do que o salafismo, além do fato de
que muitos destes movimentos ditos islamistas evoluiram
para posições claramente opostas às teorias iniciais e inclusivas do salafismo.
Alguns grupos islamistas até mesmo se apropriaram deste nome de forma abusiva,
tentando deste modo associar suas teorias a uma aura reformista islâmica
predecessora, e assim limpar a imagem de seus movimentos com esta designação,
ainda que invertendo por completo as bases ideológicas originais deste movimento.
Redação
Espaço Gospel
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